Encontro-me em meio ao jardim.
Densas trevas me cercam trevas que chegam as ser palpáveis.
Um silêncio sepulcral e mórbido em que se ouve ao longe o canto melancólico de um pássaro noturno.
A angustia de morte, assola a minha alma,
Copiosas lagrimas molham o meu rosto;
O terror oprime o meu coração, sabendo do futuro que me espera...
...Beber do tolteante cálice da Morte.
A angustia mortal intensificou-se de tal modo, que de meus poros brotarem sangue.
Por causa do temor pensei em hesitar, de provar o glacial ósculo da Morte.
Mas a chama de Amor que me consome é maior que os meus temores.
As nuvens dissiparam, revelando a Dama da Noite, ferindo as trevas com seu luar; revelando uma sombria silhueta.
Em que emergia vozes de desencorajamento.
Pedi forças ao Pai.
Mas não obtive respostas... Silêncio que feriu meu coração...
Alem do vale de sofrimento e solidão enxerguei um caminho de sangue, em que levava os homens ao meu Pai.
A chama do infinito Amor intensificou-se, o calor e a luz dissipou as sombras, e com ela a angustia e o medo.
A noite no jardim é finda com um beijo antecedendo a traição.
Sanctus
Como fã NÚMERO 1 vim fazer o primeiro comentário!
ResponderExcluirMuito massa o blog e o poema e tenho certeza que haverá melhores que esse.
Meu Poeta Predileto onde posso aprender muito sobre a arte de poetizar.
Parabéns!
Hum, que bom que nasceu mais um blog cheio de qualidade na blogosfera...Nem vou seguir, vou perseguir!
ResponderExcluirE abrindo com um poema tão lindo como este, no qual retrata uma passagem de nosso Senhor, em seus últimos momentos como homem...Escreves lindamente.
Abraço.
Opa...Obrigado!!!Gentileza de vocês!!!God bless you...
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