domingo, 11 de julho de 2010

Noite no Jardim


Encontro-me em meio ao jardim.

Densas trevas me cercam trevas que chegam as ser palpáveis.

Um silêncio sepulcral e mórbido em que se ouve ao longe o canto melancólico de um pássaro noturno.

A angustia de morte, assola a minha alma,

Copiosas lagrimas molham o meu rosto;

O terror oprime o meu coração, sabendo do futuro que me espera...

...Beber do tolteante cálice da Morte.

A angustia mortal intensificou-se de tal modo, que de meus poros brotarem sangue.

Por causa do temor pensei em hesitar, de provar o glacial ósculo da Morte.

Mas a chama de Amor que me consome é maior que os meus temores.

As nuvens dissiparam, revelando a Dama da Noite, ferindo as trevas com seu luar; revelando uma sombria silhueta.

Em que emergia vozes de desencorajamento.

Pedi forças ao Pai.

Mas não obtive respostas... Silêncio que feriu meu coração...

Alem do vale de sofrimento e solidão enxerguei um caminho de sangue, em que levava os homens ao meu Pai.

A chama do infinito Amor intensificou-se, o calor e a luz dissipou as sombras, e com ela a angustia e o medo.

A noite no jardim é finda com um beijo antecedendo a traição.

Sanctus

3 comentários:

  1. Como fã NÚMERO 1 vim fazer o primeiro comentário!
    Muito massa o blog e o poema e tenho certeza que haverá melhores que esse.
    Meu Poeta Predileto onde posso aprender muito sobre a arte de poetizar.
    Parabéns!

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  2. Hum, que bom que nasceu mais um blog cheio de qualidade na blogosfera...Nem vou seguir, vou perseguir!
    E abrindo com um poema tão lindo como este, no qual retrata uma passagem de nosso Senhor, em seus últimos momentos como homem...Escreves lindamente.
    Abraço.

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  3. Opa...Obrigado!!!Gentileza de vocês!!!God bless you...

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